" A criança ama a natureza, e encerramo-la por detrás de portas fechadas. Gosta de ter um motivo para brincar e retiramos-lho; gosta de estar sempre a mexer e fechamo-la; gosta de falar e reduzimo-la ao silêncio; quer pensar e só a orientamos para a memorização; quer seguir a sua imaginação e obrigamo-la a abandoná-la; quer ser livre e ensinamo-la a obedecer passivamente".
Pedagogo Suíço Adolphe Ferrière
ESTAS PALAVRAS OBRIGAM-NOS A PENSAR, COMO É IMPORTANTE...
... sair todos os dias, dar importância à pequena fonte, ao Pelourinho, visitar a Igreja de S. Leonardo, descobrir um caracol, uma formiga, dizer bom dia ao vizinho, criar laços com o território, saber apreciar a companhia dos colegas, respeitar todos os menbros da comunidade, criar um sentido de pertença.
É bom ao fim de todo este tempo percebermos que o nosso grupo está crescido e preparado para "viver", porque os tirámos da sala e permitimos que contactassem com a natureza, que descobrissem caminhos de terra batida que os levassem até ao castelo de Atouguia e ao imaginário de cada um, que cada saída os fizesse compreender o meio que os rodeia, as pessoas, os valores.
Nesta caminhada, existe também um grande trabalho de apoio das colegas auxiliares, que não posso deixar de valorizar, só foi possível graças a elas, até no simples apoio de algumas manhãs e de algumas horas que foram de extrema importância, porque permitiu dar outra qualidade nas actividades pedagógicas.
Reconheço em muitas delas o esforço, a dedicação, a vontade de trabalhar com crianças e para crianças.
E...
...sinto-me feliz por ter como referência no trabalho pedagógico duas grandes educadoras da velha guarda, Leonor e Sofia Faria!
Educar é tudo menos fácil, por isso é bom sabermos com quem contamos e para onde vamos...
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